5 manutenções que melhoram o consumo de combustível da moto

Para muitos, a motocicleta é um veículo sinônimo de economia, afinal não são poucos os modelos que fazem mais de 40 km/l. Porém, para que o modelo continue rendendo bem, é extremamente necessário que ela esteja em dia com as manutenções. E, para ajudar o amigo que está com uma moto “beberrona”, aqui vai uma lista com 10 manutenções que melhoram o consumo de combustível da moto.

1. Vela e cachimbo

Começando pelo básico! O conjunto de vela e cachimbo é um dos principais responsáveis pelo excesso de queima de combustível quando está em um estado ruim.

Basicamente, eles são responsáveis por gerar a centelha que provoca a explosão dentro do motor, fazendo assim ele funcionar. Uma vela ruim não queima direito, e o cachimbo no mesmo estado não leva tensão para que a vela faça o seu trabalho.

Em resumo, quando esse conjunto está ruim, a queima fica imprecisa e leva a moto a consumir mais. Na maioria dos modelos, a verificação do item é feita entre 5.000 km e 6.000 km, e a troca, a cada 10.000 km ou 12.000 km (verifique no manual da sua moto).

2. Troca de óleo

A troca do óleo é outra manutenção que melhora o consumo de combustível da moto — e não só ele, como todo o conjunto.

O óleo da moto é como se fosse o “sangue” dela, sendo essencial para o funcionamento. Ele é o responsável por lubrificar e resfriar o motor e, se estiver fora do prazo ou faltando, pode gerar vários problemas nas partes internas do motor.

O motor em estado ruim naturalmente queima mais combustível. Por isso, a troca de óleo e do filtro de óleo (que impede que impurezas se misturem ao lubrificante) deve ser feita segundo o manual, geralmente entre 5.000 km e 6.000 km.

3. Troca de filtro de ar

Toda combustão exige o combustível — gasolina ou etanol —, calor e combustível, que é o oxigênio. Como já comentamos, o calor vem da faísca gerada pela vela, já o combustível é injetado pelos bicos, e o ar é captado por dutos que o levam naturalmente até a câmara de combustão.

O filtro de ar é a primeira barreira contra impurezas no sistema de admissão de oxigênio da moto e, com isso, se torna fundamental para que apenas o oxigênio chegue para fazer a explosão.

Quando o filtro de ar está muito velho e sujo, além de perder sua função de impedir as impurezas, ele passa a dificultar a passagem do ar, fazendo com que a moto tenha dificuldades de funcionar e mais combustível seja exigido para compensar as falhas no motor.

4. Pneus na calibragem certa

Os pneus são outros grandes responsáveis pela queima demasiada ou não do combustível. Encher menos que o indicado faz com que a área de contato aumente, crescendo também o atrito e, com isso, a força necessária para deslocar a moto. Ou seja, mais força requer mais torque ou mais aceleração e, consequentemente, aumento na queima.

Totalmente na contramão está o pneu cheio além do recomendado. Este ajuda na economia, porém com agravantes muito sérios. O primeiro é o desconforto, pois ele fica mais resistente e assim absorve menos as imperfeições da pista, levando a transferência até o banco e o guidão.

Mas o mais perigoso é o risco de quedas e acidentes. Quanto mais cheio, menor o contato com o asfalto e, assim, maior a chance de derrapar e cair.

5. Bicos ou carburador em dia

O sistema de alimentação é fundamental para o bom funcionamento do motor. Nos modelos com injeção eletrônica, é importante manter os bicos sempre limpos, pois qualquer sujeira pode comprometer a pulverização do combustível. Já nas motos carburadas, é necessário verificar a regulagem e manter os giclês limpos para que a mistura ar/combustível esteja sempre equilibrada.

Um sistema sujo ou desregulado faz o motor trabalhar em mistura rica (mais combustível do que ar), elevando o consumo e reduzindo o desempenho. A limpeza deve ser feita periodicamente, conforme o uso e recomendação do fabricante.

 

FONTE: https://autopapo.com.br/motos/10-manutencoes-para-consumo-de-combustivel-da-moto/#goog_rewarded

Qual cadeirinha usar no carro? Veja como evitar erros fatais no transporte infantil

A escolha e o uso correto da cadeirinha infantil ainda geram dúvidas entre pais e responsáveis, mesmo após a obrigatoriedade do equipamento em carros de passeio, em setembro de 2010.

A principal recomendação dos especialistas é simples: mais importante do que seguir à risca idade, peso ou altura, é garantir que a criança esteja confortável e segura no dispositivo.

A regra do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) define faixas etárias para cada tipo de equipamento:

  • Bebê conforto: até 1 ano ou 13 kg;
  • Cadeirinha: de 1 a 4 anos ou entre 9 kg e 18 kg;
  • Assento de elevação: de 4 a 7 anos; entre 15 kg e 36 kg ou até 1,45 m de altura;
  • Banco traseiro com cinto de segurança: de 7 anos a 10 anos, desde que a criança tenha pelo menos 1,45 m de altura.

O uso incorreto da cadeirinha, além da insegurança para o bebê ou a criança, inclui multa de R$ 293,47, sete pontos na CNH e retenção do veículo.

O Inmetro, que certifica os produtos, classifica os dispositivos por grupos que combinam idade, peso e altura. Há modelos que abrangem mais de um grupo e podem ser usados por mais tempo.

Quando trocar a cadeirinha?

A transição entre os dispositivos deve considerar o conforto e o tamanho da criança. Um bebê que já não cabe no bebê conforto (ou tenha peso acima de 13 kg) pode ir para a cadeirinha, mesmo que ainda não tenha completado um ano.

A posição do bebê conforto — voltado para o encosto do banco — é recomendada por causa da anatomia dos recém-nascidos. “O bebê nasce com a cabeça maior que o corpo, como na forma de um martelo. Nessa posição, ele fica mais protegido”, explica Celso Arruda, especialista da Unicamp.

Como usar e fixar o assento de elevação?

A altura é o fator mais importante na hora de dispensar o assento de elevação. Crianças com menos de 1,45 m não devem usar apenas o cinto de segurança, mesmo que tenham mais de 7 anos. O assento serve para posicionar corretamente o cinto de três pontos, que deve passar pelo peito.

“Se ela ainda não tiver altura suficiente e quiser continuar usando inclusive a cadeirinha completa, sem dispensar o encosto, ainda que tenha mais de 4 anos ou mais de 36 kg, tudo bem. Desde que esteja confortável”, reforça Kuster.

Onde instalar a cadeirinha?

O lugar mais seguro para transportar a criança é o banco traseiro, com cinto de três pontos e o dispositivo adequado. Mas há exceções.

Em carros que só têm cinto de dois pontos no banco de trás — e não há cadeirinha certificada para esse tipo de cinto — o ideal é levar a criança no banco da frente, com cinto de três pontos e o equipamento de retenção.

Mas é preciso desligar o airbag, nos carros equipamentos com o dispositivo, para não eclodir em caso de acidente e causar mais danos do que proteger a criança.

“Pode até parecer que ficou firme, mas nos crash tests é impressionante ver as forças envolvidas. A cadeirinha sem esse terceiro ponto de fixação não vai trabalhar da maneira como foi projetada”.

Nesses casos, a recomendação é recuar o banco dianteiro ao máximo, para afastar a criança do painel.

Quando a criança pode ir no banco da frente?

O Contran permite o transporte no banco da frente em situações específicas:

  • Crianças a partir de 10 anos, com cinto de segurança;
  • Quando o banco traseiro só tem cinto de dois pontos;
  • Em veículos sem banco traseiro, como picapes de cabine simples;
  • Quando há mais crianças do que lugares no banco traseiro — a de maior estatura pode ir na frente;
  • Equipamentos certificados.

Segundo a Senatran, apenas bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação são considerados dispositivos adequados. O Inmetro reforça que não há certificação para outros tipos de equipamentos.

O que é e como usar o Isofix?

Uma das formas de prender o bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação nos carros é o Isofix, que ancora a cadeirinha ao assento traseiro do carro. Porém, a lei do Isofix foi sancionada em 2015 e somente em 2020 é que passou a ser obrigatória para todos os veículos novos fabricados ou importados no país.

Este tipo de ancoragem exige pontos de fixação específicos, tanto no veículo quanto na cadeirinha.

O sistema é composto por dois pontos de fixação na base da cadeirinha ou do bebê-conforto, que se encaixam a dois pontos no veículo, localizados no vão entre o assento e o encosto do banco traseiro.

Para fixar a cadeirinha, você precisa:

  • Localizar os pontos de ancoragem no banco traseiro, que podem ser visíveis como na imagem acima, ou escondidos. Neste caso, um ícone de cadeirinha infantil ou o nome “Isofix” fica fisível.
  • Guiar os pontos da cadeirinha aos locais do banco e empurrar, até escutar um “clique”.
  • Em algumas cadeirinhas, uma indicação em verde aparece próxima do local de ancoragem no assento do veículo.

Um terceiro ponto pode estar no carro e ele se liga a uma espécie de gancho da cadeirinha, evitando que o dispositivo se movimente. Esse ponto tem nome de Top Tether e, se estiver no seu carro, estará em um dos seguintes locais:

  • No assoalho;
  • Na parte de trás do encosto (na área do porta-malas, como na imagem abaixo);
  • Na lateral do carro (na mesma área de onde saem os cintos de segurança).

Sul e Sudeste estão entre as regiões onde há a pior segurança veicular

Conforme o estudo IRIS (Indicadores Rodoviários Integrados de Segurança) do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), estados como Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro estão entre os piores no quesito “segurança veicular”, ou seja, a segurança proporcionada pelos veículos.

Dentre os indicadores revelados pelo estudo, divulgado na semana passada, está o “Percentual mínimo de veículos com Isofix na frota”. Estes são os 10 estados onde esse percentual é mais baixo:

  1. Rio de Janeiro: 7,03%;
  2. Distrito Federal: 7,84%;
  3. São Paulo: 7,95%;
  4. Pernambuco: 8,96%;
  5. Rio Grande do Sul: 9,17%;
  6. Amazonas: 10,29%;
  7. Paraná: 10,44%;
  8. Sergipe: 11,42%;
  9. Ceará: 11,86%;
  10. Mato Grosso do Sul: 11,90%.

De acordo com a PRF do Paraná, o veículo envolvido no acidente de Paranavaí era um Mitsubishi Pajero Sport cuja primeira geração foi fabricada até 2008, ou seja, não havia obrigatoriedade de Isofix naquela época.

FONTE: https://g1.globo.com/carros/noticia/2025/10/01/qual-cadeirinha-usar-no-carro-veja-como-evitar-erros-fatais-no-transporte-infantil.ghtml

Agressividade no trânsito cria ciclo perigoso entre motoristas, aponta estudo

A Associação Americana de Automóveis (AAA) descobriu, em um estudo recente, que a agressividade ao volante provoca reações semelhantes em outros motoristas e cria um ciclo perigoso nas estradas.

De acordo com a pesquisa, 96% dos entrevistados admitiram já ter dirigido de forma agressiva, enquanto 11% relataram envolvimento em atos violentos, como colidir propositalmente contra outro veículo.

O estudo também mostrou que homens, pessoas com menos de 60 anos e motoristas de renda mais alta são mais propensos a intensificar situações de risco com violência.

Para a porta-voz da AAA, Adrienne Wood, a tensão no trânsito não se deve apenas às imprudências alheias, mas também às reações imediatas dos condutores. “Nossa pesquisa mostra que até os motoristas mais calmos podem se deixar levar pela fúria após um único encontro hostil. Mas, com estratégias simples, todos nós podemos ajudar a tornar as estradas mais seguras”, afirmou.

 

FONTE: https://autopapo.com.br/curta/agressividade-no-transito-cria-ciclo-perigoso-entre-motoristas-aponta-estudo/

Cadeirinha Para Cachorro – Saiba Como Usar E Sua Função

Você nunca mais vai querer andar de carro com seu pet sem esse acessório tão indispensável!

Você já se decidiu: quer definitivamente uma cadeirinha para cachorro o mais rápido possível para levar o bichinho de estimação com você sem perigo! E, com certeza, esse sentimento que veio de você não surgiu à toa. Afinal, não gostamos nem de pensar que algo aconteça com nossos bichinhos.

Bom, a boa notícia é que, se você tem um filhote de pequeno a médio porte, existem assentos de carro para cães que você pode obter que o manterão feliz e seguro

Por que você deve usar uma cadeirinha para cachorro?

Uma cadeirinha de cachorro para carro pode beneficiar seu cão de algumas maneiras, como mantê-lo confortável e dar-lhe um impulso para que ele possa ver pela janela do carro. O acessório permite que os cachorros olhem pelas janelas, reduzindo as chances de enjoo e possibilitando que eles se deitem com conforto.

Alguns tipos de cadeirinha são tão confortáveis ​​que podem até relaxar o seu pet durante os passeios no veículo, já que ele terá um lugar confortável só para si. Para a maioria dos cães, assim que o motor começa a zumbir eles logo se aconchegam e já adormecem na cadeirinha para cachorro no carro.

E assim como ocorre com as cadeirinhas de criança para carro, o acessório, no caso dos pets, também foi projetado para manter seus animais de estimação seguros e protegidos. Isso graças às alças ajustáveis ​​que prendem a cesta ao assento do seu veículo e aos cintos de segurança que mantêm o seu pet no assento. Um dos principais atrativos, portanto, da cadeirinha para cachorro, é que as mesmas evitam que os cães saltem sobre o carro, minimizando o risco de acidentes.

Outro motivo é que o não uso da cadeirinha para pets pode gerar multas para o condutor do veículo.

Como encontrar a melhor cadeirinha para cachorro?

Entre os vários modelos de cadeirinha de cachorro à venda disponíveis no mercado, uma que se prenda ao cinto de segurança é a ideal. Isso porque a mesma fornece estabilidade extra, então se certifique de procurar uma com presilhas de cinto de segurança ou outros acessórios.

Para segurança adicional, procure uma que se prenda ao arnês ou à coleira do seu cão, ou mesmo uma que o prenda no próprio assento. Alguns assentos de carro para cães vêm com cintos de segurança, pois seu cão não deve poder sair do assento enquanto o carro estiver em movimento. A maioria conterá uma corda ou guia segura que pode ser presa ao arnês do seu cão, mantendo-o dentro do assento.

Além disso, ao procurar a melhor cadeirinha para o seu cão, você também deve considerar quaisquer problemas de saúde que ele possa ter que possam surgir durante a viagem.

Um exemplo é algum tipo de patologia que possa gerar algum tipo de enjoo no veículo. Para aqueles que possuem cães propensos a enjoo dentro do automóvel, sua principal prioridade pode ser um assento removível e de fácil limpeza. A maioria das variedades de cadeirinha de cachorro para carro tem paredes de malha e topos abertos. Isso é especialmente importante para aqueles cães que podem ser propensos a dificuldades respiratórias.

E, embora a cadeirinha para cachorro no carro seja melhor para raças menores, também existem algumas opções que são boas para cães maiores. Um exemplo são as redes de carros para cães e as capas protetoras. São ou não são, afinal, excelentes presentes para pets?

Como instalar uma cadeirinha para cachorro no carro?

O número de pessoas comprando cadeirinhas aumentou muito com o passar do tempo. Afinal, não é inédito que animais de estimação sejam gravemente feridos em acidentes de carro. Na verdade, um cão sem restrições pode exercer até 40 vezes seu peso em um impacto a velocidades de apenas 25 MPH. Isso pode levar a grandes traumas para o seu pet e para qualquer pessoa com quem ele colidir.

Certifique-se, então, de que você não está apenas dirigindo com segurança com seu cão, mas também usando uma cadeirinha para cachorro adequada. E, acima de tudo, transportar seu cachorro de acordo com as normas legais do Brasil. Felizmente, você pode comprar uma para ajudar a manter seu animal de estimação seguro em caso de acidentes. Ao instalar uma cadeirinha para cachorro com cinto de segurança, por exemplo, certifique-se de fazê-lo corretamente. A instalação inadequada pode causar ferimentos ao seu animal de estimação em caso de acidentes.

Primeiro conecte as alças. A cadeirinha para cachorro deve vir com uma ou duas alças. Conecte essas tiras ao cinto de segurança subabdominal do carro.

Uma vez conectado, você pode deixar essas tiras no lugar para instalar seu cão em seu carro na próxima vez que dirigir.

Depois coloque o cinto de segurança. Em seguida, puxe o cinto de segurança pela parte de trás do assento do carro para cães.

Após isso, coloque a extremidade do cinto de segurança na trava para prendê-lo. Certifique-se de que o assento do carro para cães esteja seguro.

Em seguida, encaixe o conector rápido prendendo o conector de metal da cadeirinha para cachorro ao anel em seu arnês.

Por último, afrouxe ou aperte a alça que prende o engate rápido conforme desejado, certificando-se de apertá-la o suficiente para manter seu cão seguro no lugar enquanto dirige.

 

FONTE: https://www.chavesnamao.com.br/noticias-automotivas/dicas-cadeirinha-para-cachorro/

Combustível comum, aditivado e premium: qual o melhor para o seu carro?

Na hora de abastecer, muitos motoristas ainda ficam em dúvida sobre qual combustível escolher. Comum, aditivado ou premium? Todos atendem às normas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mas têm características próprias que influenciam a durabilidade do motor, o desempenho e até o consumo.

Enquanto a comum cumpre a função básica, a aditivada ajuda a manter o motor limpo e protegido. Já a premium garante performance máxima em motores de maior exigência. Conhecer essas diferenças é essencial para escolher bem.

Comum: o básico do dia a dia

A gasolina comum é a versão mais simples, composta pela base acrescida de até 30% de etanol anidro. Cumpre os requisitos da ANP e pode ser usada em toda a frota. Porém, por não conter aditivos extras de limpeza, pode favorecer depósitos em bicos injetores e válvulas ao longo do tempo.

O professor Juliano Martins Barbosa, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, lembra que a gasolina comum possui índice antidetonante (IAD) em torno de 87. Isso é suficiente para motores de baixa compressão, mas não traz ganhos em aplicações mais exigentes.

Aditivado: mais limpeza e proteção

Combustíveis aditivados usam a mesma base da comum, mas recebem pacotes de aditivos que limpam e protegem o motor. A Ipiranga, por exemplo, oferece a Ipimax, com detergentes e dispersantes que removem sujeira, anticorrosivos contra ferrugem e redutores de atrito que diminuem desgaste das partes móveis. Segundo a empresa, isso garante motor limpo, vida útil prolongada e economia superior a 4%.

Os aditivos também favorecem pulverização adequada, melhorando a queima e reduzindo emissões. No dia a dia, a aditivada ajuda a evitar falhas e prolonga a durabilidade do motor, especialmente em uso urbano intenso.

Premium: desempenho máximo para motores exigentes

Os combustíveis premium se diferenciam pela maior octanagem, essencial para motores de alta compressão, turboalimentados ou esportivos. A Ipiranga oferece a Ipimax Pro, com octanagem acima de 100 e aditivos avançados. Segundo a companhia, o produto proporciona economia de até 4,2% no consumo, redução de atrito em até 34% e restauração de até 5,6% da potência.

Barbosa reforça que a premium reúne octanagem elevada, maior estabilidade química, menor teor de enxofre e aditivos em maior concentração. É indicada para veículos modernos que exigem esse nível de desempenho.

O papel da octanagem

A octanagem mede a resistência do combustível à pré-detonação, conhecida como batida de pino. Quanto maior o índice, mais o combustível suporta compressão sem queimar antes da hora. Com a octanagem correta, a combustão é uniforme, garantindo potência máxima e proteção.

Usar combustível de baixa octanagem em motores de alta exigência pode resultar em perda de potência, consumo maior e desgaste prematuro. Por isso, é fundamental seguir a recomendação do manual do veículo.

Misturar tipos diferentes: quais os efeitos?

Não há risco imediato em misturar combustíveis diferentes no tanque, mas os benefícios são reduzidos. Se o motorista mistura premium com gasolina comum, a octanagem final cai e o motor não aproveita toda a performance. Isso vale para a aditivada: diluída, perde parte de sua capacidade de limpeza e proteção.

Como escolher o combustível certo?

A decisão deve partir sempre do manual do veículo, que indica a octanagem mínima recomendada.

Para a maioria dos carros de uso diário, a aditivada é a escolha equilibrada entre custo, proteção e rendimento. A premium é indicada para esportivos, importados e modelos de alta compressão. Já a comum pode ser usada sem problemas, mas tende a exigir um pouco mais manutenção no longo prazo.

Em resumo, a escolha do combustível impacta diretamente na performance e na durabilidade do motor. Optar por aditivada ou premium é investir em eficiência, proteção e economia.

 

Fonte: https://autoesporte.globo.com/combustivel-consciente/noticia/2025/09/combustivel-comum-aditivado-premium-qual-melhor-para-o-carro.ghtml

Quais são os hábitos dos brasileiros na hora de calibrar os pneus?

O simples ato de calibrar os pneus de seu carro traz muitos benefícios no dia a dia: reduz o consumo, melhor o conforto e garante a durabilidade da suspensão. Mas a correria da rotina de diária faz que muitos esqueçam disso ou só lembrem no pior momento.

A Continental Pneu realizou um levantamento para entender melhor o comportamento do público sobre calibrar os pneus. O lado positivo foi que 9 em cada 10 motoristas (89%) lembram a última vez que calibraram os pneus.

Dentre as pessoas que responderam a pergunta no site da Continental, mais de 70% realizam a calibragem semanal ou quinzenalmente. O restante realiza isso mensalmente ou só lembram do pneu quando está murcho e afetando a dirigibilidade.

Outro dado animador é que 84% afirmou que segue a pressão recomendada pelo fabricante. Os 16% restantes calibram sem ter certeza de qual é a pressão correta.

Já o estepe costuma ser esquecido. É importante mantê-lo calibrado pois você só precisa dele em momentos inesperados. Apenas 33% verificam a pressão do pneu sobressalente com frequência, quase 50% disse que chega as vezes, enquanto 17% nunca fazem isso.

Segundo o levantamento da Continental Pneus, 73% dos motoristas alegam que notam diferenças no comportamento do veículo ao calibrar. O restante disse que nota pouca ou nenhuma.

A importância de calibrar os pneus sempre

A pressão dos pneus faz parte de todo o acerto da suspensão e da direção de seu carro. Deixá-lo muito cheia ou muito vazio afeta o comportamento dinâmico, afetando a segurança, o desempenho e o consumo de combustível.

O excesso de pressão deixa o pneu mais rígido, filtrando menos as irregularidades e deixando o carro menos confortável. Isso irá aumentar o desgaste na área central da banda de rodagem e o deixará mais suscetível a furos.

Já a pressão baixa cria maior esforço para rodar, aumentando o consumo. O pneu sofrerá maior desgaste nas laterais rodando assim.

A calibragem ideal faz o desgaste ser por igual e trará o maior equilíbrio entre consumo e desempenho. Fazer isso é gratuito nos postos de combustível, mas em algumas cidades já é cobrado para usar o calibrador.

É importante sempre calibrar o pneu com ele frio. Após rodar alguns km ele esquente, expande o ar em seu interior e torna a calibragem menos precisa. Se você roda muito, vale a pena comprar um compressor para fazer a aferição em casa.

 

FONTE: https://autopapo.com.br/noticia/pesquisa-calibrar-pneus/

CNH Social: quem tem direito à carteira de motorista gratuita? Veja perguntas e respostas

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em junho deste ano, a CNH Social é um programa para emitir a carteira de habilitação sem qualquer custo.

Por se tratar de um programa assistencial, a CNH Social tem como objetivo atender a uma parcela específica da população, seguindo estes critérios:

  • Ter 18 anos ou mais;
  • Ser a primeira CNH;
  • Ter cadastrado no Cadastro Único (CadÚnico) como titular ou dependente;
  • Ter renda de até meio salário mínimo (R$ 706), incluindo famílias com este valor por integrante.

O que é a CNH Social?

A CNH Social, conhecida como carteira de motorista gratuita, foi sancionada em junho deste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela não cria um novo tipo de documento, mas estabelece uma nova forma de emissão da habilitação sem custos.

  • Na prática, a nova legislação determina que os recursos arrecadados com o pagamento de multas de trânsito também poderão ser usados para pagar o processo de obtenção da carteira de motorista de cidadãos.
  • Como o programa utiliza a mesma carteira emitida pelos estados, a CNH Social também garante o acesso à versão digital da carteira por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Pelo app, é possível consultar e pagar multas, além de baixar o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).

O que a CNH Social cobre?

Segundo as regras, estes são os custos cobertos pelo programa:

  • Exame médico;
  • Exame psicológico;
  • Aulas técnicas;
  • Aulas práticas;
  • Taxa da prova;
  • Taxa de uma segunda prova, caso o candidato não passe na primeira;
  • Taxa de emissão da CNH.

A CNH Social cobre todos os custos do processo de habilitação, exceto a taxa para refazer a prova a partir da terceira tentativa.

Quando a nova regra começa a valer?

As novas regras já estão em vigor, desde o dia 12 de agosto de 2025. A regulamentação, com detalhes sobre inscrições, critérios e funcionamento, é de responsabilidade do governo e dos Detrans de cada estado.

Moto sem CNH: conheça os modelos que você pode pilotar

Pilotar uma moto sem CNH é ilegal, mas calma, isso não significa que toda e qualquer motocicleta exige uma habilitação tradicional.

O que muita gente ainda não sabe é que existe uma alternativa legal chamada ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor), que permite a condução de certos veículos sobre duas rodas mesmo sem a tradicional Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Por isso, se você quer entender quais modelos de moto podem ser conduzidos sem CNH, quais os requisitos para isso e se vale a pena investir nesses veículos, fica com a gente até o final!

Existe moto que pode ser pilotada sem CNH?

A resposta é sim, desde que você tenha uma ACC válida.

A ACC é uma autorização emitida pelo Detran que permite que o condutor pilote ciclomotores com até 50 cilindradas (50 cc), cuja velocidade máxima não ultrapasse 50 km/h. 

Esses veículos são conhecidos popularmente como “cinquentinhas” e, por muito tempo, eram pilotados por pessoas sem nenhuma autorização legal. Isso mudou.

Hoje, o Código de Trânsito Brasileiro exige a ACC ou CNH categoria A até mesmo para ciclomotores, ou seja: não é permitido pilotar absolutamente nada sem nenhum tipo de permissão.

O termo “moto sem CNH”, portanto, se refere a modelos que podem ser conduzidos com a ACC, e não literalmente sem qualquer autorização.

O que é ACC e como funciona?

A Autorização para Conduzir Ciclomotor é um documento mais simples que a CNH, voltado exclusivamente para veículos de baixa cilindrada e velocidade limitada.

É uma espécie de “meio termo” entre não ter nada e tirar uma habilitação completa.

A grande vantagem da ACC é que:

  • O processo é mais barato e rápido que o da CNH;
  • Pode ser uma opção interessante para quem só precisa se locomover por trechos curtos;
  • Exige menos carga horária de aulas teóricas e práticas;
  • Ainda assim garante que o condutor tenha noções básicas de trânsito e segurança.

Para tirar a ACC, você deve ter pelo menos 18 anos, saber ler e escrever, e passar por exames semelhantes aos exigidos para a CNH, mas com carga horária reduzida.

Quais motos podem ser pilotadas com ACC?

Aqui vai o ponto que, sem dúvida, mais interessa: os modelos de moto sem CNH tradicional (com ACC).

Eles são classificados como ciclomotores e precisam obedecer aos seguintes critérios:

  • Cilindrada de até 50 cm³;
  • Velocidade máxima de 50 km/h;
  • Peso e potência compatíveis com esse limite.

Modelos elétricos também entram nessa lista, desde que respeitem as mesmas regras.

Abaixo, listamos os tipos de motos e ciclomotores que podem ser conduzidos com ACC, respeitando a legislação atual:

Bicicletas elétricas com pedal assistido (até 25 km/h)

  • Não exigem ACC nem CNH;
  • Devem ter pedal funcional;
  • Potência limitada a 350W.

Esses modelos, tecnicamente, não entram na categoria de “moto”, mas ainda assim são ótimas alternativas para mobilidade urbana leve.

Scooters elétricas com limite de até 50 km/h

  • Se tiverem acelerador manual, exigem ACC;
  • Precisam ser registradas no Detran;
  • Devem respeitar os limites de potência e velocidade.

Ciclomotores a combustão 50 cc

  • Precisam obrigatoriamente da ACC ou CNH A;
  • Devem ter placa e estar licenciados;
  • São ideais para deslocamentos curtos e econômicos.

Importante: quaisquer modelos acima de 50 cc ou que ultrapassem 50 km/h exigem CNH categoria A. Não há exceções.

Vale a pena comprar uma moto que pode ser pilotada com ACC?

Depende do seu objetivo, por exemplo, se você busca uma solução para deslocamentos rápidos dentro da cidade, entregas leves ou locomoção em áreas urbanas, os ciclomotores são uma opção econômica e funcional. 

Os custos com combustível (ou energia, no caso dos modelos elétricos) são muito baixos, e o valor de compra é acessível.

Por outro lado, se você pretende pilotar por estradas, transportar cargas ou passageiros, ou atingir velocidades maiores, os modelos compatíveis com ACC provavelmente não serão suficientes.

É importante lembrar também que, mesmo com a ACC, o condutor:

  • Deve usar capacete e respeitar todas as regras de trânsito;
  • Precisa registrar e licenciar o veículo;
  • Pode ser multado e ter o veículo apreendido caso não esteja com a documentação em dia.

Ou seja: não é porque a moto é “leve” que as regras são leves também. As exigências continuam, especialmente no que diz respeito à segurança.

Diferença entre CNH e ACC: o que muda?

Característica CNH Categoria A ACC (Autorização para Ciclomotor)
Tipo de veículo Motos de qualquer cilindrada Ciclomotores de até 50 cc
Custo médio Mais elevado Mais acessível
Carga horária 45h teóricas + 20h práticas 20h teóricas + 5h práticas (média)
Validade 10 anos (até 50 anos de idade) 10 anos (igual à CNH)
Permissão para dirigir Nacional Nacional

A ACC é uma boa porta de entrada para quem quer começar a pilotar sem encarar, de imediato, todo o processo da CNH.

Mas vale lembrar que em muitos estados o processo da ACC não está disponível, e acaba sendo mais vantajoso tirar logo a CNH A.

Dicas para quem quer começar com moto sem CNH (com ACC)

Se você está considerando adquirir um ciclomotor ou scooter compatível com ACC, aqui vão algumas dicas práticas para evitar dor de cabeça:

  • Pesquise o modelo com cuidado: verifique se ele realmente se encaixa nas regras de até 50 cc e 50 km/h;
  • Faça a ACC mesmo que seja opcional em sua região: assim você evita multas e dirige com mais segurança;
  • Use sempre os equipamentos de segurança, mesmo em percursos curtos;
  • Evite comprar motos “tunadas” ou alteradas que ultrapassem os limites de fábrica, isso pode invalidar sua permissão.

Moto sem CNH é possível, mas com responsabilidade

Pilotar uma moto sem CNH tradicional é possível sim, desde que seja um modelo de baixa cilindrada e que você tenha a ACC.

Esses veículos são cada vez mais populares por conta da economia, praticidade e facilidade de condução, mas isso não quer dizer que a legislação pode ser ignorada.

Por isso, a recomendação é sempre buscar orientação com o Detran da sua região, manter o veículo regularizado e respeitar as normas de trânsito.

 

FONTE: https://www.chavesnamao.com.br/guia-compra-motos/moto-sem-cnh-modelos-que-voce-pode-pilotar/

CNH sem autoescola; entenda o que já está definido e o que ainda será debatido

Nos últimos meses, a proposta do Governo Federal de tornar os Centros de Formação de Condutores (CFCs) facultativos para quem deseja obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tem movimentado o debate público e levantado questionamentos. Por um lado, muitos defendem a CNH sem autoescola em razão da redução de custos e da ampliação do acesso à habilitação, enquanto outros alertam para os riscos de uma formação menos estruturada e seus impactos na segurança viária.

O que já se sabe sobre a proposta de CNH sem autoescola

O que já está definido em relação à questão é:

  • Origem da proposta;
  • Como vai acontecer a redução de custos;
  • Avanço da medida das discussões no Congresso;
  • Posicionamento contrário das autoescolas e sindicatos;
  • Alerta de especialistas sobre risco à segurança.

Origem da proposta

A ideia partiu do Ministério dos Transportes, dentro de um pacote de medidas para simplificar processos e reduzir custos. O argumento central é que a obrigatoriedade das autoescolas encarece a CNH, tornando o documento inacessível para parte da população.

Mais tarde o Secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo de Lima Catão, manifestou apoio à medida no perfil oficial da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Como a redução de custos vai acontecer

Segundo o Ministério, liberar o candidato da obrigação de frequentar cursos teóricos e práticos em autoescolas poderia baratear a formação. O aluno teria a opção de estudar por conta própria e se preparar para as provas aplicadas pelos Detrans, fazendo quantas aulas achar necessário.

Avanço no Congresso

O tema já chegou à Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados e foi debatido em audiência pública. Parlamentares ouviram especialistas, representantes de entidades do setor e defensores da proposta.

Posição contrária das autoescolas

Entidades como o o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores (Sindicfc), a Federação Nacional das Autoescolas do Brasil (Feneauto) e a Associação Brasileira das Autoescolas (Abrauto) se manifestaram contra a mudança. As organizações defendem que a retirada da obrigatoriedade não tem respaldo técnico e que enfraqueceria a formação de condutores, colocando em risco motoristas, passageiros e pedestres.

Inclusive, muitos CFCs afirmam que a medida nem foi definida ainda, mas já impactou seus negócios. Existem diversos relatos de autoescolas que perderam matrículas e receberam demissões de instrutores.

Alerta de especialistas

Muitos especialistas em trânsito demostraram preocupação em relação á proposta e destacaram que o Brasil ainda registra altos índices de sinistros. Para eles, uma formação consistente é essencial para reduzir os riscos e a discussão não pode se limitar ao custo da CNH.

O que ainda não está definido sobre o fim da obrigatoriedade das autoescolas

  • Texto final da proposta;
  • Alterações nos exames teórico e de direção;
  • Cursos gratuitos oferecidos pela Senatran;
  • Formação prática e instrutores
  • Tirar CNH em carro automático e elétrico;
  • Posicionamento dos Detrans
  • Impactos na segurança viária

Texto final da proposta

Ainda não existe um projeto de lei consolidado detalhando como funcionaria a formação sem autoescola. Até agora, circulam apenas ideias e possibilidades, sem definição clara de procedimentos.

Mudanças nos exames vão ocorrer?

Embora inicialmente o governo tenha afirmado que não haveriam alterações, ainda não está definido se os exames teóricos e práticos aplicados pelos Detrans serão mantidos como estão ou se precisariam ser adaptados. Caso o candidato estude por conta própria, os critérios de avaliação podem necessitar ajustes e até mesmo as exigências para se realizar o exame.

Cursos gratuitos ofertados pela Senatran

Na parte teórica, segundo Adrualdo Catão, todos os candidatos terão acesso a um curso gratuito oferecido pela Senatran, uma das principais manieras de reduzir o custo da CNH. No entanto isso não foi confirmado, já que o texto final da medida ainda não foi formulado.

Formação prática e instrutores

Hoje, as autoescolas oferecem instrutores habilitados e estrutura para simular situações reais de trânsito. Sem essa obrigatoriedade, não está claro como seria comprovadada a experiência prática do candidato.

De acordo com o Secretário de Trânsito, o candidato poderá decidir quantas horas de aula precisa e poderá escolher uma autoescola ou contratar um instrutor autônomo credenciado, que não precisará estar vinculado a uma empresa. Inclusive Adrualdo Catão afirmou que existe um interesse por parte da Uber em participar do projeto com uma plataforma de aplicativo para instrutores autônomos.

Apesar disso, a empresa afirmou que não houve qualquer proposta concreta, apenas uma reunião técnica com o Ministério dos Transportes. Outra mudança que pode acontecer é a não obrigatoriedade do veículo adaptado para o treinamento, dessa forma a pessoa poderia usar um carro particular ou um veículo do próprio instrutor.

Possibilidade de obtenção da CNH em carro automático

Em entrevista o Adrualdo Catão afirmou que a proposta inclui também uma mudança que altera bastante a lógica do processo de habilitação: candidatos poderão tirar a carteira em carros automáticos e elétricos. O secretário ainda afirmou que o aluno que tirar a CNH em um carro automático terá a mesma habilitação de categoria B ofertada atualmente.

Logo, ele poderá conduzir um modelo manual, mesmo não tendo feito nenhuma aula ou sido examinado com essa transmissão.

Posicionamento dos Detrans

Os Detrans ainda não apresentaram um posicionamento unificado. Mas, como eles são órgãos responsáveis pela aplicação dos exames e fiscalização do processo de habilitação, certamente terão participação importante e peso nas decisões.

Impactos na segurança viária

Até o momento, o governo não apresentou estudos técnicos que comprovem que a mudança não afetaria os índices de sinistros. Essa ausência de dados concretos mantém o debate mais no campo das expectativas do que das evidências.

O futuro da CNH e das autoescolas ainda está em andamento

Enquanto o texto final da proposta não é apresentado, permanecem mais perguntas do que respostas em relação ao assunto. O que já se sabe indica a intenção de flexibilizar a formação, mas muitos aspectos ainda precisam ser definidos e terão grande impacto para as autoescolas, instrutores e candidatos, além da segurança viária.

 

FONTE: https://autopapo.com.br/noticia/cnh-sem-autoescola-definicoes-debates/

Como identificar se o óleo do motor foi adulterado?

O óleo do motor é essencial para o funcionamento do carro, garantindo lubrificação do sistema de propulsão, redução do atrito, controle da temperatura e manutenção do motor limpo. Ele retém partículas de combustão e evita a formação de depósitos que poderiam comprometer componentes internos.

Apesar de sua importância, não é tão simples seguir os padrões de manutenção exigidospara o bom funcionamento, seja por desconhecimento dos consumidores e oficinas ou pela grande circulação de produtos adulterados no Brasil.

De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), cerca de 20% dos lubrificantes vendidos no país podem estar adulterados, por isso, além de seguir rigorosamente o que é recomendado pela montadora, é importante saber observar sinais de adulteração nos lubrificantes e evitar maiores riscos.

Alterações visuais e físicas

Danilo Sad, gerente de Marketing de Aditivos da Lubrizol América Latina, destaca que “o principal sinal visual de alteração do óleo é o escurecimento excessivo, que pode indicar oxidação ou acúmulo de resíduos da combustão”. Ele reforça que a presença de partículas metálicas ou sujeira na vareta de medição pode apontar desgaste de componentes como mancais, pistões ou engrenagens.

O aspecto do óleo também é relevante: óleos com aparência leitosa geralmente estão contaminados por água ou líquido de arrefecimento, formando emulsão que compromete a lubrificação. Clayton Zabeu, professor de engenharia mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia complementa: “A textura do óleo, ou seja, sua viscosidade, só pode ser avaliada com precisão em laboratório; o toque manual não é suficiente para identificar variações sutis”.

Thiago Vega, gerente de Desenvolvimento de Produtos da Vibra acrescenta que mudanças abruptas de cor, associadas a cheiro forte ou textura incomum, podem indicar degradação acelerada ou contaminação. Além disso, a formação de borra ou depósitos é um indício de que o óleo já não desempenha sua função de forma adequada.

O odor do óleo também oferece pistas importantes. Sad explica que “cheiro de combustível indica contaminação por gasolina ou diesel, odor de queimado sugere sobreaquecimento e odor adocicado pode revelar presença de líquido de arrefecimento”, reforçando que todos esses sinais devem ser avaliados com atenção.

Limites da inspeção caseira

Verificar o nível e o aspecto do óleo com a vareta é uma prática simples, mas limitada. Zabeu observa que “queda de volume pode indicar vazamento ou desgaste, enquanto aumento pode sinalizar contaminação por combustível ou líquido de arrefecimento”. No entanto, isso não confirma adulteração ou degradação química do lubrificante, que só pode ser identificada em laboratório.

Vega explica que “análises laboratoriais permitem medir viscosidade, acidez, contaminação por água ou combustível e presença de metais provenientes do desgaste interno do motor”. Sad complementa que “mesmo óleos aparentemente normais podem ter alterações químicas que comprometem a eficiência, por isso a inspeção caseira deve ser vista apenas como medida preventiva”. Esse cuidado ajuda a detectar problemas iniciais antes que o motor sofra danos mais graves, oferecendo maior segurança para o veículo e para o condutor.

Causas de degradação precoce

O óleo pode se degradar antes do intervalo recomendado por diversos fatores. Zabeu explica que “combustível de baixa qualidade ou adulterado aumenta a diluição do óleo e acelera a formação de depósitos”. Motores que funcionam em condições severas de operação, como tráfego intenso, partidas frequentes e altas cargas, tendem a apresentar maior desgaste do lubrificante.

Sad complementa que falhas mecânicas também influenciam: “Problemas como junta de cabeçote com falha ou desgaste de anéis permitem que líquidos e resíduos de combustão entrem no óleo, comprometendo sua função de proteção do motor”. Ele reforça que a escolha do óleo correto e o uso de combustíveis de qualidade são fundamentais para prevenir degradação precoce.

Além disso, Sad destaca que “óleos formulados com aditivos adequados, como detergentes e dispersantes, protegem contra oxidação, borra e desgaste, sendo essenciais para a durabilidade do motor, principalmente em uso urbano e rodoviário”.

Consequências de usar óleo adulterado

Rodar com óleo adulterado ou degradado pode causar sérios danos. Vega explica que “a lubrificação insuficiente aumenta o atrito entre peças críticas, acelerando o desgaste e elevando a temperatura de operação do motor”. Zabeu reforça que “a formação de borra e depósitos pode obstruir canais de lubrificação, prejudicando a refrigeração interna e reduzindo a eficiência do veículo”.

Sad alerta que “um óleo alterado compromete o desempenho do motor, aumentando consumo de combustível, desgaste prematuro, risco de superaquecimento e até falhas mecânicas graves”. Além disso, produtos falsificados podem prejudicar outros sistemas vitais, como transmissão e direção, colocando em risco a segurança do veículo.

Prevenção e boas práticas

Para se proteger, é essencial adquirir lubrificantes apenas em revendedores confiáveis. Zabeu comenta que “preços muito abaixo do mercado podem indicar produtos falsificados, e é essencial seguir as especificações do fabricante quanto à viscosidade, classificação técnica e intervalos de troca”. Vega acrescenta que “a inspeção periódica do óleo ajuda a identificar sinais iniciais, mas não substitui análises laboratoriais em caso de suspeita de adulteração”.

Sad reforça que “os lubrificantes devem atender às normas do fabricante e possuir aditivos adequados para garantir proteção, durabilidade e eficiência energética. Óleos com baixo teor de cinzas, fósforo e enxofre (low SAPS) protegem catalisadores e filtros de partículas, sendo indispensáveis para motores modernos”. Ele conclui que “a escolha correta do lubrificante evita desgaste prematuro, falhas mecânicas e perda da vida útil do motor”.

A observação visual do óleo é apenas um alerta inicial. Para proteger o motor, é necessário usar lubrificantes confiáveis, respeitar as especificações do fabricante e realizar inspeções periódicas. Como resume Zabeu: “O óleo escuro não é problema; o verdadeiro risco está em confiar em produtos sem procedência”. Sad reforça que “seguir corretamente as recomendações do fabricante e utilizar lubrificantes com formulação adequada é a forma mais eficaz de preservar o motor e a eficiência do veículo”.

FONTE: https://autoesporte.globo.com/servicos/noticia/2025/09/identificar-oleo-motor-adulterado.ghtml